segunda-feira, 23 de julho de 2012

CRENÇAS E PRECONCEITOS


Um homem visitou um sábio famoso, porque queria saber como se livrar de suas crenças e preconceitos.
Em vez de lhe responder, o sábio andou em direção à uma pilastra e a abraçou, enquanto gritava:
- Socorro, salve-me desta pilastra! Ela está me prendendo! Salve-me desta pilastra!
O homem que fizera a pergunta, pensou que o sábio era maluco.
A gritaria atraiu um monte de gente. Sem conseguir acreditar no que via, o homem perguntou:
- Por que está fazendo isso? Eu vim para lhe fazer uma pergunta importante. Pensei que fosse sábio, mas acho que é louco. O senhor está segurando a pilastra e pode soltá-la na hora que quiser. Ela não o está
prendendo.
O sábio largou a pilastra e disse: - Então já tem a resposta à sua pergunta.
Não são suas crenças e preconceitos que te seguram. Você os agarra firmemente e não os solta. Para se livrar deles, basta largá-los na hora que quiser.

domingo, 10 de junho de 2012

VALE A PENA VIVER A VIDA HOJE


Alguns trechos da palestra de Brian Dyson, ex- presidente da Coca-Cola, que aconteceu em conferência a uma universidade americana, onde Ele falou sobre a relação entre o trabalho e outros compromissos da vida.

Imagine a vida como um jogo, no qual você faz malabarismo com cinco bolas que lançam ao ar. Essas bolas são: o trabalho, a família, a saúde, os amigos e o espírito. Trabalho é uma bola de borracha. Se cair, bate no chão e pula para cima. Mas as quatro outras são de vidro. Se caírem no chão, quebrarão e ficarão permanentemente danificadas. Entendam isso e busquem o equilíbrio na vida. Como?

1. Não diminua seu próprio valor, comparando-se com outras pessoas. Somos todos diferentes. Cada um de nós é um ser especial.

2. Não fixem seus objetivos com base no que os outros acham importante. Só você está em condições de escolher o que é melhor para você próprio.Dê valor e respeite as coisas mais queridas ao seu coração.
Apegue-se a elas como a própria vida. Sem elas a vida carece de sentido. Não deixe que a vida escorra entre os dedos por viver no passado ou no futuro. Se viver um dia de cada vez, viverá todos os dias de sua vida.

3. Não desista quando ainda é capaz de um esforço a mais. Nada termina até o momento em que se deixa de tentar.

4. Não tema admitir que não é perfeito. Não tema enfrentar riscos. É correndo riscos que se aprende a ser valente.

5. Não exclua o amor de sua vida dizendo que não se pode encontrá-lo. A melhor forma de receber amor é dá-lo. A forma mais rápida de ficar sem amor é apegar-se demasiado a si próprio. A melhor forma de manter o amor é dar-lhe asas.

6. Não corra tanto pela vida a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai.

7. Não tenham medo de aprender. O conhecimento é leve. É um tesouro que se carrega facilmente.

8. Não use imprudentemente o tempo ou as palavras. Não se pode recuperar nenhum dos dois.

9. A vida não é uma corrida, mas sim uma viagem que deve ser desfrutada a cada passo.

10. Lembre-se: Ontem é história. Amanhã é mistério e Hoje é uma dádiva. Por isso se chama 'presente' 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

TRECHO DA CARTA SOBRE A FELICIDADE DE EPICURO A MENECEU


(...) O sábio, (...) nem desdenha viver, nem teme deixar de viver; para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal. Assim como opta pela comida mais saborosa e não pela mais abundante, do mesmo modo ele colhe os doces frutos de um tempo bem vivido ainda que breve.
Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso, nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a espera-lo como se estivesse por vir com toda a certeza, nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.
Consideremos também que, entre os desejos, há os que são naturais e os que são inúteis; dentre os naturais, há alguns que são necessários e outros que são apenas naturais; dentre os necessários, há alguns que são fundamentais para a felicidade, outros, para o bem estar corporal, outros, ainda, para a própria vida.
E o conhecimento seguro dos desejos leva a direcionar toda escolha e toda recusa para a saúde do corpo e para a serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz: em razão desse fim praticamos todas as nossas ações, para nos afastarmos da dor e do medo. De fato, só sentimos necessidade do prazer quando sofremos pela sua ausência; ao contrário, quando não sofremos, essa necessidade não se faz sentir.
Consideramos ainda a auto-suficiência um grande bem; não que devamos nos satisfazer com pouco, mas para nos contentarmos com esse pouco caso não tenhamos o muito; honestamente convencidos de que desfrutam melhor a abundância os que menos dependem dela; tudo que é natural é fácil de conseguir; difícil é tudo o que é inútil.
Os alimentos mais simples proporcionam o mesmo prazer que as iguarias mais requintadas, desde que se remova a dor provocada pela falta: pão e água produzem o prazer mais profundo quando ingeridos por quem deles necessita.
Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, portanto, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida: nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica, predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.
Quando então dizemos que o fim último é o prazer, não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento, ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente, mas ao prazer que é a ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma.
Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres e rapazes, nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida, mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos.
De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia; é dela que se originam as demais virtudes; é ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça, e que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade. Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas.